Teatro Odelair Rodrigues + ALAMEDA Cia. Teatral

O que leva uma companhia de teatro possuir um Teatro?
Num primeiro momento, a resposta a essa pergunta pode ser óbvia, já que a maioria dos grupos teatrais não possuem uma sede (própria ou não) onde possam desenvolver suas atividades.
Ocorre que a fusão entre o grupo ALAMEDA Cia. Teatral e o Teatro Odelair Rodrigues marca não apenas uma transgressão, como capitula uma distinta prática entre os espaços independentes da cidade, pois o teatro é administrado por um grupo de pessoas que – além de dar continuidade às suas pesquisas teatrais, ensaiar seus espetáculos e elaborar seus projetos – tem de se debruçar sobre a rotatividade que um espaço cultural pressupõe, como ocupar o Teatro, primar pela boa produção e circulação deste e, acima de tudo, fomentar o público.
Outros espaços independentes como o Teatro Lala Schneider, o Teatro Cultura, o Teatro Reikraus Benemond e o Barracão EnCena também são administrados por grupos que conduzem seus trabalhos em seus espaços. Sem nenhum demérito, também se desdobram para cuidar de seus grupos e seus modos de produção e, ainda, manter vivo e pulsante seus teatros.
Então, o que leva um grupo como a ALAMEDA Cia. Teatral a adquirir um teatro para chamar de seu?
O grupo participa do Movimento de Teatro de Grupo de Curitiba, um importante coletivo da cidade que se apóia na alteridade e, ao mesmo tempo, na identidade da pesquisa teatral para discutir idéias políticas e estéticas, entre outras coisas.
Nesse círculo, companhias de destacada relevância no meio possuem suas sedes como a Companhia Brasileira de Teatro, a Vigor Mortis, o ACT, a CiaSenhas Cia de Teatro, a Ator Cômico, entre outras. E, apesar de promoverem a circulação de público e a discussão de seus fazeres artísticos, não pensam seus espaços como um ponto comercial.
Assim, o que responderia com bastante legitimidade a primeira pergunta aqui levantada, é a possibilidade.
Possibilidade de ter seu próprio espaço e, junto disso, viver de seu trabalho. Possibilidade de criar uma identidade também para este espaço. Possibilidade de fazer circular uma produção relevante e criar relevância também de platéia.
Por isso, nesta edição do Festival de Curitiba, trouxemos para o Teatro Odelair Rodrigues um time de nove espetáculos, dos mais variados estilos e para o mais eclético dos públicos, com grupos de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina além dos paranaenses.
Estão ali espetáculos com mais apelo como “As Quarentonas” ou “O Código Van Gogh”, espetáculos conceituais como “2 de Novembro” (MG) e “Um Grito Parado no Ar” (SP), espetáculos de companhias conceituadas como “A Ingênua” (SC) e “O Crime do Padre dos Balões” (d’A Rainha de 2 Cabeças, também participante do Movimento), o infantil “A Biblioteca Mágica” (SP) e, claro, os espetáculos da ALAMEDA Cia. Teatral “ZYVerissimo!!! 200,9 MHz – A Voz da Felicidade no Ar!” e “Divorciadas, Evangélicas e Vegetarianas” (esta última, sucesso de público na edição anterior do Festival).
Esta é a primeira edição do Festival de Curitiba em que a ALAMEDA Cia. Teatral está a frente do Teatro Odelair Rodrigues. As expectativas são grandes, mas as perspectivas são mais importantes. Pois, com tudo isso, a companhia está em fase de finalização de seu novo espetáculo “Fotomaton”, um monólogo que foi selecionado pelo Edital de ocupação do Teatro Novelas Curitibanas – Temporada 2009. O espetáculo tem estreia marcada para o dia 16 de Abril e permanecerá em cartaz até 17 de Maio.

FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA















Código Van Gogh


A peça referencia o Código Da Vinci e retrata a mesma busca pelo desconhecido, recheando as cenas com charadas, senhas, enigmas e uma forma bem humorada de conduzir as ações. As evidências rumo ao objetivo
se confrontam com obstáculos a serem superados pelos personagens. É uma verdadeira caça ao tesouro, temperada com humor e diversão.

Comédia
Curitiba / PR
Teatro Odelair Rodrigues - Dia 26 às 18hs, 27 às 18hs, 28 às 21hs e 29 às 21hs
Elenco: Braz Pereira, Eliane Pedroso, Kellyn Bethânea, Sônia de Oliveira e Orli Carrara
Iluminação:Elaine Pereira
Sonoplastia:Kely Cesconetto
Direção:Marcelo Corrêa


Meia-Entrada
Estudantes: meia entrada mediante apresentação
de carteira de estudante, dentro do prazo de validade, ou comprovante de
matrícula, junto de um documento com foto.
Pessoas com idade acima de 60 anos:
Mediante apresentação de um documento com data de nascimento e foto.

FESTIVAL DE CURITIBA

Inicia na próxima semana o maior Festival de Teatro do Brasil!

Nós do Teatro Odelair Rodrigues estamos preparando uma excelente temporada de espetáculos para esse evento!

São nove espetáculos que ocuparão nosso espaço de 18 a 29 de Março em diversos horários. Para maiores informações, acesse www.festivaldeteatro.com.br.

Escolha os espetáculos de sua preferência e venha participar dessa festa com a gente!

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A Biblioteca Mágica

A premiada Cia. Histórias do Baú (APCA 2000, Mapa Cultural Paulista, SESI-Coca Cola entre outros) foi criada em 1994, na cidade de São Vicente – SP. Tem sua produção quase que exclusivamente voltada para o público infantil e já apresentou seus trabalhos em diversos países.

A Biblioteca Mágica é um espetáculo interativo onde ler é uma grande aventura. Basta abrir um livro e deixar-se ir aos mais fantásticos mundos guardados na "Biblioteca Mágica". Um roteiro cheio de magia envolve a peça do começo ao fim: o Mago dos livros, com receio de que o conhecimento do mundo caísse em mãos erradas e fosse destruído, evocou um encantamento ocultando-o por muito tempo na sua Biblioteca Mágica.

A trama tem início no momento em que as crianças descobrem “A Biblioteca Mágica”. O Grande Livro - um livro mágico falante - as recebe e as incita para que, juntos, possam desfrutar desse enorme tesouro. Dos livros surgem as mais fantásticas histórias: terror, comédia, romance... Tudo é vivenciado pela empolgada platéia que desvenda segredos e resolve mistérios. Atores, bonecos, máscaras, adereços e uma trilha sonora original unem-se para transportar o público em uma viagem ao mundo da palavra. As crianças abrem os livros, soltam as histórias e as modificam. A Biblioteca é viva, é mágica.

Assistido por quase 400 mil crianças em todo o Brasil, Portugal e Colômbia, o espetáculo está completando dezoito anos de carreira, tendo representando o Brasil no V Festival Internacional de Marionetes do Porto/Portugal, do FITIJ em Santarém/Portugal, Festival de Teatro para a Infância de Medellín/Colômbia além de ter participado de diversas Feiras do Livro e se apresentado em centenas de escolas. Projeto aprovado pela LINC, da Secretaria de Estado da Cultura, fez parte do Projeto Gosto de Ler (Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo) e aprovado pelo PROART 2.007/2.008, da Secretaria da Educação - Prefeitura da Cidade de São Paulo.




Texto, direção, bonecos adereços e cenografia
Amauri Alves
Elenco
Amauri Alves, Beto Vieira e Fernando Rino
Música original
Flávio Medeiros
Produção
Cia Histórias do Baú
Miriam Vieira
Tereza Dias
Contatos
(13) 3464-1799
(13) 3027-0862
amauri@atcomunica.com.br

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A Ingênua" é a nova produção da Cia. de Santa Catarina que completa uma trilogia não-planejada sobre "mulheres alteradas".

Primeiro foi "Helena" - a esposa neurótica de Bodas...(um ato cotidiano) que participou do FRINGE/2004 - depois veio "Medéia" - a esposa/mãe que transforma seu amor em ódio para se vingar do marido - e agora é a vez dessa Ingênua - uma mulher que está atrás de uma vida que não lhe pertence mais. Com os dois primeiros espetáculos a Cia. recebeu vários prêmios nos principais festivais competitivos do Brasil (Pindamonhangaba, São José dos Campos, Florianópolis) e viajou por vários países (Portugal, Venezuela, Chile, Paraguai e Argentina), agora espera fazer o mesmo circuito com esse novo trabalho, a começar pelo FTC/FRINGE em Curitiba.

"Estou cansada de interpretar neuróticas, psicóticas, insanas, desesperadas, vingativas, sofredoras... mas por outro lado, fico me perguntando: : personagem equilibrado, saudável, bem resolvido, ...dá teatro? Dá uma boa dramaturgia? Dá uma boa peça? É claro que não! Os dramas e as tragédias se apoiam no aprofundamento dos conflitos e das emoções. E a comédia, nossa nova empreitada, segundo Henry Bérgson, consiste justamente no desvio de caráter. Então optamos por essa personagem que é uma "alterada" divertida para fechar a trilogia." - define Denise da Luz que interpreta uma atriz especialista em papéis de ingênua na sala de espera para uma audição.

Max Reinert dirige a Téspis Cia. de Teatro desde 1998 e já está habituado a falar sobre o universo feminino. "Como o trabalho da Cia. está centrado em uma busca a logo prazo e a parceria com Denise já existe desde 1993, acabamos por optar por temáticas/espetáculos que tragam a presença de mulheres em conflitos marcantes. Nosso trabalho se apóia sobre a construção de trabalhos que privilegiem emoções fortes, lugares por onde a alma feminina está acostumada a transitar. Nesse novo trabalho a novidade é o humor presente na cena... deixamos a tragédia de lado e fomos explorar as situações patéticas que existem no mundo, sem cair na banalidade."

A possibilidade de ser uma Cia. independente e vivendo no interior do estado de Santa Catarina é uma das razões que possibilita fazer um trabalho sem apelações ao "teatrão comercial". Além da produção da Téspis, Max Reinert sobrevive fazendo trabalhos de direção para outros grupos de teatro como diretor convidado. No momento ensaia um trabalho na cidade de Rio Negrinho e dirige o espetáculo FOTOMATÓN em Curitiba com a Alameda Cia. Teatral.
O convite partir do também diretor Cristóvão de Oliveira que estava com vontade de retornar à cena em um trabalho solo. A convivência com textos do dramaturgo venezuelano Gustavo Ott e trabalhos anteriores realizados entre eles foi o mote para inscreverem o projeto no edital do Teatro Novelas Curitibanas. A seleção de Fotomatón como um dos cinco selecionados foi o passo que faltava para darem início ao trabalho instigante que estréia em abril.

A Ingênua estréia no Teatro Odelair Rodrigues (administrado pela Alameda) no dia 22 de março, integrando a programação do FRINGE.


SERVIÇO:

Espetáculo: A Ingênua, da Téspis Cia. de Teatro (SC)
Direção: Max Reinert

Onde: Teatro Odelair Rodrigues (Av Sete de Setembro, 2436 - Centro)
Quando: 22 e 23 (dom e seg.) de março - 21h e 24 e 25 (terça e quarta) de março - 18h
Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia: estudantes, idosos e classe artística)
(o Teatro oferece convênio com o estacionamento Cetro Park, Rua João Negrão - 731)


SINOPSE:
Uma mulher espera... aguarda "pacientemente" para ser atendida em uma entrevista de emprego. Enquanto aguarda vamos conhecendo seus sonhos, seus desejos e suas expectativas. Ele faz o que deve fazer. Mas nem tudo é como imaginamos e a situação começa a mostrar outras realidades não tão simples quanto o que aparentava no início. Até onde essa espera nos levará?



A Companhia:
A Téspis Cia. de Teatro foi fundada em dezembro de 1993 com o objetivo de estudar o fazer teatral e aplicar tais estudos na montagem de espetáculos.
Uma das principais questões que sempre interessou a Cia. é a investigação do trabalho do ator como centro do processo criativo e a pesquisa no campo da animação de bonecos e objetos, mesclando estas linguagens na cena.
Sua formação na área teatral é autodidata. Participou de oficinas de formação com diversos profissionais brasileiros, argentinos, uruguaios, italianos e dinamarqueses. A partir de 1997 passou a participar de vários seminários ministrados pela Periplo, Compañia Teatral (Buenos Aires - Argentina), tendo inclusive realizado um estágio de três meses no El Astrolábio Teatro (seu centro de trabalho), que culminou na montagem do espetáculo “Bodas... (um ato cotidiano)”.
Nesses quinze anos de trajetória a Téspis montou doze espetáculos, realizou uma série de trabalhos institucionais e dirigiu outras produções para outros grupos teatrais e musicais. Com estes espetáculos, além de temporadas e circuitos, a Téspis participou de vários festivais nacionais e internacionais no Brasil, Chile, Paraguai, Venezuela e Argentina, conquistando mais de quarenta prêmios dentre outras inúmeras indicações.
A Téspis desenvolve ainda um trabalho de formação de atores, ministrando oficinas. Em Itajaí, manteve um curso permanente durante dez anos por onde passaram mais de mil e quinhentos alunos.

Hoje, a Téspis Cia. de Teatro mantém seu repertório apresentando os espetáculos “Lili reinventa Quintana” e "Histórias por Todos os Lados", além de ministrar oficinas e trabalhar em parceria, na direção e orientação de trabalhos para outros grupos.

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2 DE NOVEMBRO de Wesley Marchiori
Direção: Kalluh Araújo
Produção: Rômulo Duque e Marisia do Prado



A produção...

Rômulo Duque , fundador do Grupo de Teatro AMI, com mais de 30 anos dedicados ao teatro em Minas Gerais, é produtor experiente. Entre outros grandes sucessos montou O INIMIGO DO POVO, de Henrik Ibsen e UM GRITO PARADO NO AR, de Guarniere. Anos atrás, ao montar A COMÉDIA DOS SEXOS, foi o grande responsável pela vinda do saudoso ator Rogério Cardoso para Belo Horizonte. A peça esteve um ano em cartaz sempre com casas lotadas. Foi também o primeiro produtor de Nerso da Capitinga em Minas. Mesmo com todo o árduo trabalho de produção sempre encontrou tempo para defender os direitos da classe artística, tendo sido presidente do SATED e da extinta AMPARC, atual SINPARC, que consolidou a grande volta por cima da “Campanha das Kombis”, hoje, conhecida e consagrada como “CAMPANHA DE POPULARIZAÇÃO DO TEATRO DE DANÇA”. Nos últimos anos, com sua atual sócia, Marisia do Prado, vem se destacando por importantes trabalhos, sempre com grande sucesso de público. Entre eles: CAMAS REDONDAS, CASAIS QUADRADOS; O DIA EM QUE RAPTARAM O PAPA; O DIA EMQUE ALFREDO VIROU A MÃO, e dezenas de espetáculos infantis que escreveu e produziu, com destaque para PETER PAN.

A escolha do texto...
Dizem que todo bom produtor tem faro para o sucesso. A trajetória de produção de Rômulo Duque e Marisia do Prado, tem essa particularidade interessante: eles investem nas suas produções a partir de um bom texto. Escolhem sempre o melhor autor e a partir daí não poupam esforços para buscar o melhor diretor, elenco e para compor a melhor equipe técnica pra dar suporte ao projeto. Foi assim ao lerem, 02 DE NOVEMBRO, de Wesley Marchiori, Menção Honrosa no 2° GRANDE PRÊMIO MINAS DE DRAMATURGIA .

O autor...
Wesley Marchiori (NA VIRADA DOS SEXOS, VEXAME e AS BARBEIRAS) estreou como autor de textos cômicos com Alô, Alô Brasil, em 1997. O ano passado Wesley teve seu texto de comédia "SUBINDO PELAS PAREDES", montado no Rio de Janeiro, com Iris Bruzzi, Nina de Pádua e Antonia Fontenelle no elenco e direção de Anselmo Vasconcelos, do Zorra Total. “SUBINDO PELAS PAREDES” excursionou por várias capitais. Atualmente está em recesso pois a atriz Iris Bruzzi está gravando, pela Record, a novela Chamas da Vida. Em Belo Horizonte, Wesley é, hoje, juntamente com Ronaldo Ciambroni e Sérgio Abritta, um dos autores com maior número de textos montados nas Campanhas de Popularização do Teatro e da Dança.

2 DE NOVEMBRO - é seu primeiro drama. A peça, dirigida por Kalluh Araújo e estrelada por Heloísa Duarte e Olavo de Castro, inicia sua temporada nesta quinta-feira, dia 25, 21 horas, no Teatro Marília.

A direção...

O diretor, KALLUH ARAÚJO ( PERDOA POR ME TRAÍRES, ANATOMIA HUMANA, SAMBA LELÊ, entre outros) - que também assina o cenário, figurino, iluminação e seleção musical do espetáculo - diz que o texto aborda de maneira bem diferenciada temas delicados, como as relações humanas e mais especificamente de resgates e reencontros, nesse caso específico de uma mãe com seu filho, após 10 anos de ausência. Kalluh conta que optou pela direção tradicional, mantendo a linha do texto em diálogos com tempos de resposta, bem aos moldes de Ingmar Bergman, por exemplo, justamente com o objetivo de ressaltar este forte componente emocional da história. Também com o objetivo de não romper sua carga dramática, o autor optou por retirar da narrativa qualquer excesso de situações que pudessem levar ao riso fácil. Assim mesmo, o autor Wesley Marchiori ressalta a leveza do espetáculo, afirmando que seus textos, mesmo quando tratam de temas sérios, buscam levar o espectador a um lugar gostoso, uma zona de relativo conforto.
A peça passa-se no quarto do filho. Em apenas um ato e com duração de 1 hora e 15 minutos, o espetáculo promove a reaproximação da mãe com seu filho afastados por um grande lapso de tempo.

O elenco...

Kalluh Araújo está muito satisfeito com o elenco composto apenas por Heloísa Duarte ( ADORÁVEL GENRO; TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA; O DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MÃO) - que ele carinhosamente chama de “a loura” - e Olavo de Castro (Prêmio Melhor Ator USIMINAS/SINPARC em NOVAS DIRETRIZES EM TEMPOS DE PAZ; SANTIDADE; OS SETE GATINHOS) . Conta que todos eles, atores e direção, vivenciaram ou estão vivenciando situações parecidas com as levantadas na trama e que, portanto, a peça tem funcionado como uma espécie de “expurgo” das mazelas da vida. “As nossas dores pessoais estão sendo trabalhadas nesse drama” , conta Kalluh. “Este texto tem tudo para emocionar muito e reserva grande surpresa para o final”, diz.

Escrito numa sentada...

Wesley Marchiori conta que escreveu esta peça de maneira inusitada. Ao ouvir um vinil de Roberto Carlos, ligou o computador e digitou o título, 02 DE NOVEMBRO, só parando de escrever quando chegou ao “FIM”. “O texto não havia sido pensado ou planejado, simplesmente aconteceu”.
“É meu primeiro drama. Mas sempre gosto de falar das coisas sérias com uma certa dose de humor, é meu jeito de ser também na vida...”
O autor acha que 2 de Novembro vai ter um excelente efeito multiplicador ( mais conhecido como boca a boca) justamente pelo lirismo com que trata esse tema das relações humanas. “Foi isso que encantou os produtores Rômulo Duque e Marísia do Prado, que viram no espetáculo a mesma ternura que eu queria que ele comunicasse à platéia”.

Marchiori decidiu-se pelo teatro aos 7 anos de idade quando foi pela primeira vez ao Marília. A peça era A-E-I-0-U VAMOS VIAJAR. “Naquele dia, conta, decidi que iria viver de e para o teatro”. “Fiz o Teatro Universitário de 94 a 96 sempre querendo aplicar, no que eu aprendia, o desejo de escrever, de ser o pai da história, mas sempre com o olhar no tempo do ator e na carpintaria cênica. 2 DE NOVEMBRO veio de uma forma mágica: “Não sou espírita. Sou católico. Mas, essa história veio tão pronta que me deu a impressão que eu apenas precisa contá-la”, conclui.





Ficha técnica
Produção: Rômulo Duque e Marísia do Prado
Autor: Wesley Marchiori
Diretor: Kalluh Araújo
Elenco: Heloísa Duarte e Olavo de Castro
Criação de cenário, figurino e luz: Kalluh Araújo
Confecção de cenário: José Sotero Antunes
Adereços: Freddy Mozart
Técnicos: Darlan Carli e Daniel Carli
Fotógrafo: Guto Muniz
Projeto gráfico: Marcio Miranda
Assessoria de Imprensa: Patrícia Caristo e Paula Bittencourt
Direção de vídeo: Guilherme Reis (Postura Digital)
Atores vídeo: Heloísa Duarte, Victor Pereira, Henrique Pereira
Produção executiva: Edir Silva (Bhte)
Anderson Matos (Curitiba)

Classificação 12 anos.

2 DE NOVEMBRO
Teatro Odelair Rodrigues
22 A 25 DE Março

FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA






As Quarentonas


Mais irreverentes...mais atrevidas...mais sensuais...mais picantes...mais...o restante vc vai conferir....cada vez que pomos os sapatinhos de cinderela...a cueca rasga...a meia calça vira meia soquete...o soutien estica e aquelas camisinhas cheias de ar...é...enchidas por sopro...saltam fora da blusinha rendada...viche!!!Isto fora as asneiras, trocadilhos e gafes...da gente é claro.....bagunça geral....ah e as musicas então..não sei se choro ou se riu...pros saudosos..é um prato cheio..brega que doi na ponta do cotovelo...

Release resumido da peça: As variadas fases na vida de duas mulheres quarentonas, que são amigas e moram juntas. Suas crises existênciais, contradições, neuroses, devaneios, e ambiguidades, retratados numa linguagem de comédia picante e muito bem humorada. O relato de seus amores e desamores, paixões e experiencias sexuais, assim como seus fracassos e sucessos, são representados em 3 atos dramaticamente engraçados...Elas são irreverentes...atrevidas...desbocadas...espalhafatosas...sensuais...melindrosas...fieis ...infieis...ELAS SABEM O QUE QUEREM DOS HOMENS, QUANDO QUEREM E DE QUE JEITO QUEREM....sem papas na lingua e na calcinha...

Atores - Daniel Simonetti ; Ricardo Freire ; João Paulo Godinho ; Luis Godoy
Direção - Luis Filipe Godinho
Maquiagem - Larissa

Apresentações dias 18 as 21h. 19 as 18h. 20 e 21 as 23:59h.
Teatro Odelair Rodrigues

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O CRIME DO PADRE DOS BALÕES
Espetáculo de César Almeida

Esse é o novo espetáculo da Rainha de 2 Cabeças. Texto dramático, O CRIME DO PADRE DOS BALÕES, é um dos textos integrantes do volume 2 do Teatro da Rainha de 2 Cabeças que comemora os 25 anos de formação do grupo. Essa montagem irá estrear no FTC- Fringe.

O texto irá tratar de temas extremamente pertinentes ao momento contemporâneo como a pedofilia e o abuso por parte da igreja.

Utilizando-se de um fato real, que ficou nacionalmente conhecido como o episódio do padre dos balões, quando um padre paranaense resolveu se lançar aos céus, amarrado em milhares de balões de festa coloridos, o autor faz uma mixagem entre realidade e ficção para discutir a problemática do abuso de menores por parte de religiosos, que tanto embaraço tem causado à igraja católica nos últimos milênios de história.

Uma relação passional, perigosa, envolvendo personagens atormentados pela culpa cristã católica. Personagens que lutam pra satisfazer seus desejos apesar do jugo da sociedade.

Um texto que irá com certeza provocar a reflexão por parte da sociedade para esta problemática moderna. Um tabu que pede nos dias atuais para ser discutido de forma mais ampla.

Um elenco afinadíssimo, com dois atores em alta performance: Fabiano Amorim e Marcel Gritten. Cenário dos carnavalescos Ronald Lima e Valério Bandeira.

Texto e direção de César Almeida
Com: Fabiano Amorim e Marcel Gritten
Dias 22,23,24,25 ás 24 H
Teatro Odelair Rodrigues
Preços: R$20,00 / R$10,00(meia, bônus)

Lançamento do Livro
O TEATRO DA RAINHA DE 2 CABEÇAS – VOL 2 – 25 ANOS
Café do Teatro
Dia 21/03 às 22H
Serão distribuídos 200 exemplares gratuitamente.


O CRIME DO PADRE DOS BALÕES
Espetáculo de César Almeida

Esse é o novo espetáculo da Rainha de 2 Cabeças. Texto dramático, O CRIME DO PADRE DOS BALÕES, é um dos textos integrantes do volume 2 do Teatro da Rainha de 2 Cabeças que comemora os 25 anos de formação do grupo. Essa montagem irá estrear no FTC- Fringe.

O texto irá tratar de temas extremamente pertinentes ao momento contemporâneo como a pedofilia e o abuso por parte da igreja.

Utilizando-se de um fato real, que ficou nacionalmente conhecido como o episódio do padre dos balões, quando um padre paranaense resolveu se lançar aos céus, amarrado em milhares de balões de festa coloridos, o autor faz uma mixagem entre realidade e ficção para discutir a problemática do abuso de menores por parte de religiosos, que tanto embaraço tem causado à igraja católica nos últimos milênios de história.

Uma relação passional, perigosa, envolvendo personagens atormentados pela culpa cristã católica. Personagens que lutam pra satisfazer seus desejos apesar do jugo da sociedade.

Um texto que irá com certeza provocar a reflexão por parte da sociedade para esta problemática moderna. Um tabu que pede nos dias atuais para ser discutido de forma mais ampla.

Um elenco afinadíssimo, com dois atores em alta performance: Fabiano Amorim e Marcel Gritten. Cenário dos carnavalescos Ronald Lima e Valério Bandeira.

Texto e direção de César Almeida
Com: Fabiano Amorim e Marcel Gritten
Dias 22,23,24,25 ás 24 H
Teatro Odelair Rodrigues
Preços: R$20,00 / R$10,00(meia, bônus)

Lançamento do Livro
O TEATRO DA RAINHA DE 2 CABEÇAS – VOL 2 – 25 ANOS
Café do Teatro
Dia 21/03 às 22H
Serão distribuídos 200 exemplares gratuitamente.

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TEXTO DE GIANFRANCESCO GUARNIERI DESNUDA O TEATRO

Cia. de Ribeirão Preto resgata texto censurado pela ditadura



Um Grito Parado no Ar, um dos textos mais inquietantes de Gianfrancesco Guarnieri, encenada pelo Núcleo Nuvem da Noite da Cia Ribeirão Em Cena será apresentado no “Odelair Rodrigues” nos dias 18,19,20 e 21 de março.

Sucesso de crítica e público, o espetáculo já foi assistido por mais de 10 mil espectadores em Ribeirão Preto onde permaneceu em cartaz por sete meses no Espaço Cultural SantelisaVale.

A peça gira em torno de um grupo de teatro em seu processo de trabalho e as dificuldades que enfrentam dentro e fora dos palcos. Nesta situação o espectador assiste ao processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada.

A ação de “Um Grito” opera, simultaneamente, um efeito alegórico para atingir um fim realista, qual seja, mostrar o teatro como um local onde se trabalha e se fabrica uma aparência da realidade. Para aumentar a tensão, credores, a todo momento intervém retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta, mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.

No elenco estão Camila Deleigo, Matheus Gherardi, Nani Silva, Neusa Maria de Souza, Joubert Oliveira e Roberto Edson. Os figurinos são de Zezé Cherubini e cenários de Marilia Brigagão.

O Autor

Considerado um dos mais importantes autores da dramaturgia brasileira Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri faleceu em 2005, aos 70 anos, em São Paulo. Sua carreira como ator, diretor e dramaturgo iniciou-se aos 18 anos, quando descobriu o teatro ao militar no Movimento Estudantil.Nessa época, seus companheiros de labuta eram o também dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e Augusto Boal. Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra “Eles Não Usam Black-Tie”, que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas, como ator, foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão. Escreveu ainda mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados.

Serviço

Dias: 18/03: às 15hs; 19/03 às 21hs;20/03 às 21hs; 21/03 às 18hs

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10 para estudantes, professores, terceira idade, profissionais liberais e classe artística.